Oikospoética - Carol Diniz Bernardes

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Título: Oikospoética

Subtítulo: A tecelagem literária de retorno ao lar

Autora: Carol Diniz Bernardes

Ilustradora: Bianca Lana

Prêmio ProAC - Governo de São Paulo

Gênero literário: Romance   

Editora: Telucazu Edições / Koré Editorial

Ano da publicação: 2022

Número de páginas: 184

ISBN: 978-65-86928-69-3

 

Sobre o livro:

Prosa poética que se entrelaça com o texto teórico-filosófico. Ao correlacionar os cômodos da casa – porão, quintal, cozinha, quarto, sala, sótão – e os âmbitos existenciais da vida humana, além de uma correspondência com os elementos constitutivos da árvore – raízes, seiva, rama –, a poética da casa presente neste livro realiza um percurso épico pela busca de si ou, dito de outra maneira, a autopoiese, a escrita de si. A marca estilística do texto se faz por idas e vindas, como na tecelagem de um manto, e recompõe o jogo antitético entre as viagens de Ulisses e a permanência de Penélope no oikos (casa, em grego antigo), colocando em cena, ainda, uma mulher comum às voltas com as práticas caseiras, as interferências externas e o desejo de ir além das raízes para ser a rama da árvore, numa longa viagem de pés no chão. A narrativa é marcada por diversas simbologias e procura resgatar o sentido de “retorno ao lar”, assim como o processo de reconexão do indivíduo (como criador de si) com a Terra. Em Oikospoética, a mulher é a tecelã das forças imanentes da terra e a organizadora do Cosmos por meio da metáfora do tear caseiro. Seu ativismo não atravessa os mares, e talvez não seja necessário ir tão longe para engendrar o Cosmos, pois sua rota se abre na vertical: as raízes da terra subindo em espiral para as ramas que atravessam o céu. Casa-artífice do fazer manual e intuitivo: a tecelagem, as ervas que vicejam no quintal, a voz recuperada que abre portais para outros mundos, o pão e a alquimia nas panelas.

 

Sobre a autora

Carol Diniz Bernardes é doutora em Literatura, pesquisadora e terapeuta, nascida em Ribeirão Preto, onde sempre residiu. Como escritora, recebeu o prêmio “Grandes Empresas na Literatura”, pela obra infantil Flauis (Instituto do Livro, 2010), e publicou Retalhos e Epopeias (Patuá, 2012), além de sua tese de doutorado A Odisseia de Nikos Kazantzakis: epopeia moderna do heroísmo trágico (Cassará, 2012) – todos com o nome Carolina Bernardes – e do infantil Mãos que fazem o Sol (Koré/Telucazin, 2021), com o pseudônimo Cora Kalenduen. Em 2021, publicou seu primeiro romance A Falésia da Árvore de Fogo (Koré) e teve seu projeto Oikospoética: a tecelagem literária de retorno ao lar aprovado pelo edital ProAC (com publicação prevista para 2022).

Como pesquisadora, tem diversas publicações em revistas literárias e acadêmicas no Brasil, Chile, Argentina, Portugal e França, além de apresentações em congressos em alguns desses países. Sua relação íntima com a literatura grega (clássica e moderna), resultante da pesquisa acadêmica sobre Nikos Kazantzákis, é presença marcante em toda a sua obra, assim como as práticas manuais que levaram à edição artesanal e caseira de seus primeiros livros.

Atuou por vários anos como professora universitária e atualmente se dedica à Koré Editorial e oferece palestras e oficinas de escrita feminina e sobre as relações entre o sagrado, o mágico e a literatura.

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